SEXO ORAL E CANCER DE GARGANTA

fevereiro 22nd, 2011 by claudioadmin

Sexo oral causa mais câncer de garganta que cigarro e bebida, diz pesquisa

Pessoas que tiveram mais do que seis parceiros tinham nove vezes mais chances de desenvolver câncer de garganta
Michelle Achkar

O tabaco, substância presente no cigarro, e o consumo de bebidas alcoólicas sempre foram apontados como um dos principais fatores para desenvolvimento de câncer na região da garganta. Pois agora cientistas afirmam que o sexo oral ocupa o topo da lista entre os comportamentos de risco.

Pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, descobriu que o vírus HPV atualmente é a principal causa da doença em pessoas com menos de 50 anos. O papiloma vírus humano pode provocar lesões de pele ou em mucosas. Existem mais de 200 variações com menores e maiores graus de perigo. Um deles é o causador de verrugas no colo do útero, consideradas lesões pré-cancerosas.

Homens com mais de 50 anos costumavam ser as principais vítimas do câncer de garganta. Principalmente aqueles com histórico de fumo e consumo de bebida alcoólica. Mas o problema tem crescido em faixas etárias mais baixas, e dobrou nos últimos 20 anos nos Estados Unidos em homens com menos de 50 anos devido ao vírus.

Outros países como Inglaterra e Suécia também identificaram aumento da doença devido ao HPV. Na Suécia, apenas 25% dos casos tinham relação com o vírus na década de 1970 e, agora, o índice chega a 90%, de acordo com uma das pesquisadoras, a professora Maura Gillison.

Segundo ela, alguém infectado com o tipo de vírus associado ao câncer de garganta tem 14 vezes mais chances de desenvolver a doença. “O fator de risco aumenta de acordo com o número de parceiros sexuais e especialmente com aqueles com quem se praticou sexo oral”, afirmou a pesquisadora.

Os resultados do levantamento vão ao encontro de outros já feitos sobre o mesmo tema, como o realizado pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Realizado no ano passado, o estudo apontou que pessoas que tiveram mais do que seis parceiros com quem praticaram sexo oral tinham nove vezes mais chances de desenvolver câncer de garganta. Nos que já haviam tido algum tipo de infecção provocada pelo HPV, o risco subia para 32 vezes.

Os médicos que realizaram o levantamento sugeriram que homens também sejam vacinados contra o vírus, como é recomendado para as mulheres. Em países como Inglaterra, meninas de 12 e 13 anos recebem a vacina contra HPV e, segundo dados, previne até 90% dos casos de infecções.

No Brasil, há dois tipos de vacinas disponíveis, contra os tipos mais comuns de câncer do colo do útero, mas o governo alerta que não há evidência suficiente da eficácia da vacina, o que só poderá ser observado depois de décadas de acompanhamento. O governo também recomenda a prática de sexo seguro como a melhor maneira de se prevenir.

Postado por Ernesto Albuquerque

ENTREVISTA: OS MALEFÍCIOS DOS AGROTÓXICOS

fevereiro 22nd, 2011 by ERNESTO ALBUQUERQUE

Viomundo – O Brasil continua sendo o maior consumidor de agrotóxicos do mundo?

Raquel Rigotto –  Os dados de 2008 e 2009 apontaram isso, eu não vi ainda os de 2010.  Mas nos anos anteriores tivemos esse triste título.

V – Por que a senhora acha que o Brasil vai nesse contra-fluxo? Os Estados Unidos e a UE proibindo o uso de agrotóxicos e o Brasil aumentando o consumo?

RR –  É um fenômeno que tem muito a ver com o contexto da reestruturação produtiva, inclusive da forma como ela se expressa no campo.  Nós estamos tendo na América Latina, como um todo, uma série de empreendimentos agrícolas que se fundam na monocultura, no desmatamento, são cultivos extensivos, de área muito grande, então isso praticamente obriga a um uso muito intenso de agrotóxicos. Então tem a ver com a expansão do chamado agronegócio na América Latina, como um todo.

V – Existem pesquisas que comprovam os malefícios dos agrotóxicos?

RR – Sim, os agrotóxicos antes de serem registrados no Brasil, eles são analisados pelo Ministério da Saúde, da Agricultura e do Meio Ambiente e eles são classificados de acordo com sua toxicidade para a saúde humana e de acordo com o seu impacto para o meio ambiente. Então desde o começo, quando eles são registrados, a gente já sabe que eles são produtos nocivos. Isso já vem descrito nas monografias que as próprias indústrias  fabricantes apresentam para os órgãos dos governos. Aqueles que são classificados como grupo 1, por exemplo, do ponto de vista da toxicidade para a saúde humana, são aqueles que são extremamente tóxicos, depois vêm os altamente tóxicos e os moderadamente tóxicos ou os pouco tóxicos.

Já sabemos desde o início que são substâncias nocivas à vida e têm impacto não só sobre as pragas mas sobre as pessoas e os ecossistemas. Agora, para além disso nós temos uma larga gama de estudos mostrando os impactos ambientais dos agrotóxicos, as contaminações de água, de ar, de solo, de redução da biodiversidade, de contaminação de alimentos, e também do ponto de vista da saúde humana, que vai desde a intoxicação aguda até os chamados efeitos crônicos.

V – Se a nocividade desses produtos é algo comprovado, por que eles não são banidos?

RR –  Na verdade, o que se construiu foi o que a gente chama de paradigma do uso seguro. Quer dizer, se reconhece que há uma nocividade mas também se propõe estabelecer condições para o uso seguro. Aí você tem limitações desde os tipos de cultivos em que cada produto pode ser usado, o limite máximo de tolerância dele no ambiente de trabalho, até mesmo na água de consumo humano, o tipo de equipamento de proteção que deve ser fornecido aos trabalhadores e também a informação que eles devem ter.

Você tem um amplo aparato legislativo que criaria condições para um suposto uso seguro desses produtos. Mas a partir das experiências nossas aqui de cultivo na fruticultura irrigada para exportação no Ceará, a gente vem questionando muito se existe esse uso seguro. Por exemplo, o governo estadual, que tem o órgão estadual de meio ambiente, que deteria a atribuição de acordo com a legislação federal de monitorar os impactos ambientais dos agrotóxicos,  não dispõe de um laboratório que seja capaz de identificar a contaminação da água por agrotóxicos. Na pesquisa, enviamos as amostras para Minas Gerais porque no Ceará não tem órgãos públicos que o façam. E nem mesmo no setor privado tem instituições de segurança. E existem uma série de outras evidências de que essas condições do uso seguro não estão vigendo.

V – Hoje o mundo precisa dos agrotóxicos?

RR – Vivemos um discurso de que os agrotóxicos redimiriam o mundo da fome. Isso nós experimentamos historicamente e própria ONU e a FAO reconhecem que houve o aumento da produção daquilo que chamamos hoje de commodities, como a soja, o açúcar,  a cana, mas isso não implicou segurança alimentar e redução dos padrões de desnutrição e subnutrição entre os mais pobres. Ampliou-se a produção dessas commodities mas sequer a gente pode chamá-las de alimentos porque o problema da fome persiste.

Quem produz alimentos, quem produz comida realmente no Brasil, é a agricultura familiar. No ano de 2008, mais de 50% dos agrotóxicos consumidos no Brasil foi nas plantações de soja. Essa soja é em grande parte exportada para ser transformada em ração animal e subsidiar o consumo europeu e norte-americano de carne. Então isso não significa alimentação para o nosso povo, significa concentração de terra, redução de biodiversidade, contaminação de água, solo e ar e contaminação dos trabalhadores e das famílias que vivem no entorno desses empreendimentos. Além das enormes perdas para os ecossistemas, o cerrado, a caatinga e até mesmo o amazônico, que está sendo invadido pela expansão da fronteira agrícola.

Então é claro que deixar de usar agrotóxico não é algo que se possa fazer de um dia para o outro, de acordo com o que os agrônomos têm discutido, mas por outro lado nós temos muitas experiências extremamente positivas de agroecologia, que é a produção de alimentos utilizando conhecimentos tradicionais das comunidades e saberes científicos sensíveis da perspectiva da justiça sócio-ambiental. Esses sim, produzem qualidade de vida,  bem viver, soberania e segurança alimentar, e conservação e preservação das condições ambientais e culturais.

V –  Como a senhora avalia a política do governo Lula em relação aos agrotóxicos?

RR – O governo Lula teve um papel muito importante na expansão do agronegócio no Brasil. Para dar dados bem sintéticos, o financiamento que o governo disponibilizou para o agronegócio anualmente foi em torno de 100 bilhões de reais e para a agricultura familiar foi em torno de 16 bilhões de reais. Então há um desnível muito grande.

O governo Lula foi omisso em relação às legislações vigentes no Brasil desde 1997, que concedem uma isenção de 60% do ICMS para os agrotóxicos. Ou seja, existe um estímulo fiscal à comercialização, produção e uso dos agrotóxicos no país. Isso, evidentemente, atrai no espaço mundial investimentos para o nosso país, investimentos que trabalham com a contaminação. Também poderíamos falar das políticas públicas, continuamos com o Sistema Único de Saúde, que apesar de ser da maior importância enquanto sistema de universalidade, equidade, participação e integração, ainda é um sistema completamente inadequado para atender a população do campo.

Ainda é um sistema cego para as intoxicações agudas e os efeitos crônicos dos agrotóxicos. E com raríssimas exceções nesse enorme país, é um sistema que ainda não consegue identificar, notificar, previnir e tratar a população adequadamente.  Existe uma série de hiatos para a ação pública que precisam ser garantidos para que se possa respeitar a Constituição Federal no que ela diz respeito ao meio ambiente e à saúde.

V – Alguns agrotóxicos tem sido revistos pela ANVISA. Como esse processo tem corrido?

RR – A ANVISA pautou desde 2006, se não me engano, a reavaliação de 14 agrotóxicos.  Segundo estudos inclusive dos próprios produtores, as condições relatadas no momento do registro tinham se alterado e, portanto, pensaram em reavaliar as substâncias. Esse processo vem correndo de forma bastante atropelada porque o sindicato da indústria  que fabrica o que eles chamam de “defensivos agrícolas”, utiliza não só de suas articulações com o  poder político no Senado Federal, com a bancada ruralista, mas também de influências sobre o Judiciário, e gerou uma série de processos judiciais contra a ANVISA, que é o órgão do Ministério da Saúde responsável legalmente por essas atribuições. Mas alguns processos já foram concluídos.

V – A senhora acha que essa reavaliação pode ser vista como um avanço na política nacional?

RR – A ANVISA é um órgão que tem lutado com competência para cumprir aquilo que a legislação exige que ela faça mas às vezes ela tem encontrado falto de apoio dentro dos próprios órgãos públicos federais. Muitas vezes o próprio Ministério da Agricultura não se mostra comprometido com a preservação da saúde e do meio ambiente como deveria, a Casa Civil muitas vezes interfere diretamente nesses processos, o Ministério da Saúde muitas vezes não tem compreensão da importância desse trabalho de reavaliação dos agrotóxicos. A ANVISA é uma das dimensões da política pública, no que toca às substâncias químicas, que vem tentando se desenvolver de maneira adequada, mas com muitos obstáculos. No contexto mais geral, a gente ainda enxerga poucos avanços.

V – As perspectivas daqui pra frente, no governo Dilma, não trazem muita esperança, então…

RR – Acho que vamos ter a tarefa histórica, enquanto pesquisadores, movimentos sociais e profissionais da saúde, de expôr ao governo Dilma as gravíssimas implicações desse modelo de desenvolvimento agrícola para a saúde da população como um todo.  Porque não são só os agricultores ou os empregados do agronegócio, os atingidos por esse processo. Aqui no nosso caso [do Ceará], por exemplo, o rio que banha essas empresas e empreendimentos, que é o rio Jaguaribe, é o mesmo cuja água é trazida para Fortaleza, para abastecer uma região metropolitana de mais de 5 milhões de pessoas. Essa água pode estar contaminada com agrotóxicos e isso não vem sendo acompanhado pelo SUS.

Nós temos toda a questão das implicações da ingestão de alimentos contaminados por agrotóxicos na saúde da população. Em que medida esse acento dos cânceres, por exemplo, na nossa população, como causa de morbidade e de mortalidade cada vez maior no Brasil, não tem a ver com a ingestão diária de pequenas doses de diversos princípios ativos de agrotóxicos, que alteram o funcionamento do nosso corpo e facilitam a ocorrência de processos como esse, já comprovado em diversos estudos. Então é preciso que o governo esteja atento.

Nós temos uma responsabilidade de preservar essa riqueza ambiental que o nosso país tem e isso é um diferencial nosso no plano internacional hoje. Não podemos deixar que nossa biodiversidade, solos férteis, florestas, clima, luz solar, sejam cobiçados por empresas que não têm critério de respeito à saúde humana e ao meio ambiente quando se instalam naquilo que elas entendem como países de terceiro mundo ou países subdesenvolvidos.

V – Por que o Brasil com tamanha biodiversidade, terra fértil e água necessita de tanto agrotóxico?

RR – Porque a monocultura, que é a escolha do modelo do agronegócio, ao destruir a biodiversidade e plantar enormes extensões com um único cultivo, cria condições favoráveis ao que eles chamam de pragas, que na verdade são manifestações normais de um ecossistema reagindo a uma agressão. Quando surgem essas pragas, começa o uso de agrotóxico e aí vem todo o interessa da indústria química, que tem faturado bilhões e bilhões de dólares anualmente no nosso país vendendo esse tipo de substância e alimentando essa cultura de que a solução é usar mais e mais veneno.

Nós temos visto na área da nossa pesquisa, no cultivo do abacaxi, eram utilizados mais de 18 princípios ativos diferentes de agrotóxicos para o combate de cinco pragas. Depois de alguns anos, a própria empresa desistiu de produzir abacaxi porque, ainda que com o uso dos venenos, ela não conseguiu controlar as pragas. Então é um modelo que, em si mesmo, é insustentável, é autofágico. As empresas vêm, degradam o solo e a saúde humana e vão embora impunemente. Fica para as populações locais aquilo que alguns autores têm chamado de herança maldita, que é a doença, a terra degradada, infértil e improdutiva.

Fonte: Blog do Azenha (Viomundo)

PREFEITO MANDA MULHER MORRER

fevereiro 21st, 2011 by claudioadmin

O Prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB) perde a linha,o carretel e muito mais.

Postado por Ernesto Albuquerque

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER BRASILEIRA

fevereiro 21st, 2011 by ERNESTO ALBUQUERQUE

A cada 2 minutos, 5 mulheres espancadas

Apesar de chocante, nº vem caindo nos últimos anos – eram 8 há uma década; 8% dos homens admitem já ter agredido a companheira

Flávia Tavares – O Estado de S.Paulo

Pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o Sesc projeta uma chocante estatística: a cada dois minutos, cinco mulheres são agredidas violentamente no Brasil. E já foi pior: há 10 anos, eram oito as mulheres espancadas no mesmo intervalo.

Realizada em 25 Estados, a pesquisa Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado ouviu em agosto do ano passado 2.365 mulheres e 1.181 homens com mais de 15 anos. Aborda diversos temas e complementa estudo similar de 2001. Mas a parte que salta aos olhos é, novamente, a da violência doméstica.

“Os dados mostram que a violência contra a mulher não é um problema privado, de casal. É social e exige políticas públicas”, diz Gustavo Venturi, professor da USP e supervisor da pesquisa.

Para chegar à estimativa de mais de duas mulheres agredidas por minuto, os pesquisadores partiram da amostra para fazer uma projeção nacional. Concluíram que 7,2 milhões de mulheres com mais de 15 anos já sofreram agressões – 1,3 milhão nos 12 meses que antecederam a pesquisa (veja acima). 

A pequena diminuição do número de mulheres agredidas entre 2001 e 2010 pode ser atribuída, em parte, à Lei Maria da Penha. “A lei é uma expressão da crescente consciência do problema da violência contra as mulheres”, afirma Venturi.

Entre os pesquisados, 85% conhecem a lei e 80% aprovam a nova legislação. Mesmo entre os 11% que a criticam, a principal ressalva é ao fato de que a lei é insuficiente.

Visão masculina. O estudo traz também dados inéditos sobre o que os homens pensam sobre a violência contra as mulheres. Enquanto 8% admitem já ter batido em uma mulher, 48% dizem ter um amigo ou conhecido que fizeram o mesmo e 25% têm parentes que agridem as companheiras. “Dá para deduzir que o número de homens que admitem agredir está subestimado. Afinal, metade conhece alguém que bate”, avalia Venturi.

Ainda assim, surpreende que 2% dos homens declarem que “tem mulher que só aprende apanhando bastante”. Além disso, entre os 8% que assumem praticar a violência, 14% acreditam ter “agido bem” e 15% declaram que bateriam de novo, o que indica um padrão de comportamento, não uma exceção.

Na infância. Respostas sobre agressões sofridas ainda na infância reforçam a ideia de que a violência pode fazer parte de uma cultura familiar. “Pais que levaram surras quando crianças tendem a bater mais em seus filhos”, explica Venturi. No total, 78% das mulheres e 57% dos homens que apanharam na infância acreditam que dar tapas nos filhos de vez em quando é necessário. Entre as mulheres que não apanharam, 53% acham razoável dar tapas de vez em quando. 

O PROFESSOR E O CRIME

fevereiro 19th, 2011 by claudioadmin

Professor é acusado de apologia ao crime

O professor de matemática de uma escola estadual de Santos (SP) está sendo acusado de “apologia ao crime” por passar aos alunos do primeiro ano do Ensino Médio seis problemas que citam temas como tráfico de entorpecentes, prostituição, roubo de veículos, assassinato e uso de armas de fogo. Nas questões, o professor pergunta, por exemplo, qual a quantidade de pó de giz que um traficante deverá misturar para ganhar 20% na venda de 200 gramas de heroína ou quantos clientes cada prostituta deverá atender para que o cafetão compre uma dose diária de crack.

O caso – que foi manchete da edição de ontem do jornal “A Tribuna” de Santos – foi denunciado à polícia na última quarta-feira pelos pais de uma aluna de 14 anos da Escola Estadual João Octávio dos Santos, no morro do São Bento, periferia da cidade. Na última segunda-feira, a adolescente comentou com a mãe que não havia conseguido responder um exercício com seis questões aplicado em sala de aula pelo seu professor de matemática Lívio. Ao ver as questões no caderno da filha, a mãe se surpreendeu com o conteúdo do texto e decidiu procurar a diretoria da escola.

Na escola, de acordo com o boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE) de Santos, o professor foi chamado à sala da diretora, que também estava surpresa com o conteúdo dos exercícios e confirmou que havia aplicado tais questões, escrevendo-as na lousa, mas sem esclarecer sobre os motivos que o levaram a formular o exercício. O professor teria dito ao padrasto da vítima que como a jovem não havia respondido as questões em sala de aula como fora orientada não era mais necessário respondê-las.

De acordo com o delegado titular da DISE, Francisco Garrido Fernandes, que instaurou inquérito para apurar a ocorrência, o professor e a diretora da escola já foram intimados e deverão prestar depoimento na próxima segunda-feira. Caso seja condenado por “apologia ao crime”, o professor poderá receber punição de três a seis meses de detenção. “É um delito de menor potencial ofensivo e se o juiz condenar pode aplicar pena de prestação de serviços”, explicou ele, respondendo que não tem conhecimento da existência de bandidos na cidade com os apelidos de “Zaróio”, “Biroka”, “Jamanta”, “Rojão”, “Chaveta” e “Pipôco”, que foram utilizados como personagens nas questões.
Fonte: O Estado de São Paulo
Postado por Ernesto Albuquerque

PRESSENTIMENTO: ROBERTA SÁ, ELTON MEDEIROS E ALCIONE

fevereiro 18th, 2011 by claudioadmin

Pressentimento
Composição: Elton Medeiros e Hermínio Belo de Carvalho

Ai ardido peito
Quem irá entender o seu segredo
Quem irá pousar em teu destino
E depois morrer de teu amor.

Ai mas quem virá
Me pergunto a toda hora
E a resposta é o silêncio
Que atravessa a madrugada.

Vem meu novo amor
Vou deixar a casa aberta
Já escuto os teus passos
Procurando o meu abrigo.

Vem que o sol raiou
Os jardins estão florindo
Tudo faz pressentimento
Que esse é o tempo ansiado de se ter felicidade.


Fonte: Blog do Nassif
Postado por Ernesto Albuquerque

ELIANA PITTMAN E SACHA DISTEL: BOSSA NOVA

fevereiro 17th, 2011 by claudioadmin

Garota de Ipanema, O Pato, Mas que Nada nas vozes de Eliana Pittman e Sacha Distel. Confira.

Postado por Ernesto Albuquerque

RODA VIVA: CHICO E MPB 4

fevereiro 16th, 2011 by claudioadmin


Postado por Ernesto Albuquerque

CINEMA PARADISO: CENAS E MÚSICA TEMA DO FILME

fevereiro 15th, 2011 by claudioadmin

Belo filme de Giuseppe Tornatore e bela música de Ennio Morricone.


Postado por Ernesto Albuquerque

RONALDO E O HIPOTIREOIDISMO

fevereiro 14th, 2011 by claudioadmin

Especialistas alertam: Hipotiroidismo não causa obesidade nem remédio para a doença dá doping
por Conceição Lemes

Hoje, ao anunciar a sua aposentadoria, Ronaldo, do Corinthians, responsabilizou o hipotiroidismo para o ganho acentuado de peso nos últimos anos:

– Há quatro anos, no Milan, eu descobri que sofria de um distúrbio que se chama hipotiroidismo. É um distúrbio que desacelera o seu metabolismo, e que para controlar esse distúrbio eu teria que tomar alguns hormônios que não são permitidos no futebol porque seria doping. Muitos aqui agora talvez estejam arrependidos de terem feito chacota do meu peso, mas eu não guardo mágoa de ninguém.

Coloque a mão sob a ponta do queixo. Deslize os dedos até a parte inferior do pescoço. Aí fica a tiroide, glândula produtora dos vitais hormônios tiroidianos. O hipotiroidismo significa que eles estão sendo fabricados abaixo do nível considerado normal.

“Estranho o Ronaldo dizer que não tratou o hipotiroidismo, porque seria doping”, afirma o endocrinologista Gilberto Vieira, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). “O tratamento é com levotiroxina, o hormônio tiroidiano sintético. O paciente toma o suficiente para atingir níveis normais no sangue. Nunca ouvi falar em doping por esse remédio.”

Checamos a lista de substâncias proibidas pela Agência Nacional Anti-Doping. A levotiroxina não consta.

“O remédio não dá doping de jeito nenhum”, avisa o endocrinologista João Hamilton Romaldini, professor da Faculdade de Ciências Médicas da PUC de Campinas. “A levotiroxina não é detectada na urina nem produz qualquer efeito colateral se for bem quantificada.”

“O Ronaldo usou uma má justificativa para o excesso de peso”, alerta Romaldini. “O hipotiroidismo é sonho dourado de diagnóstico de dez em cada dez gordinhos. No entanto, não causa obesidade, não*.”

Devido à hipofunção tiroidiana, substâncias chamadas glicosaminoglicanos se acumulam nos tecidos, retendo líquido. A pessoa incha. Ao mesmo tempo, diminui a filtração dos rins. O resultado é 3 a 6 quilos a mais na doença avançada, embora nem 40% dos hipotiroideos tenham aumento de peso importante. Não há ganho de gordura. Em três meses de tratamento, o peso volta ao normal.

“Além disso, boa parte dos casos de hipotiroidismo é subclínico, ou seja, os sintomas são muito discretos”, acrescenta Vieira. “Logo, não precisaria tomar remédio prontamente, mas ser bem acompanhada. O tratamento em geral é para toda a vida, mas com a dosagem certa o metabolismo volta ao normal.”

“Ronaldo prestou um desserviço aos obesos e aos hipotiroideos”, lamenta Romaldini. “Aos obesos, ao levá-los a acreditar equivocadamente que hipotiroidismo causa obesidade. Aos hipotiroideos, que o remédio daria doping. Por causa dele, talvez alguns parem o tratamento. Pelo amor de Deus, não façam isso, sem conversar com o seu médico. O Ronaldo não sabe o que disse.”

A DONA TIROIDE, PEQUENA PODEROSA

E já que o Ronaldo levantou a bola,vamos aproveitar para falar da tiroide e do hipotiroidismo. Afinal, quem não faz, toma, concordam?

Com formato de borboleta e pesando cerca de 20 gramas, a tiroide é uma das nossas principais glândulas. Ela fabrica os poderosos hormônios tiroidianos — substâncias que, via sangue, agem no corpo inteiro, no desenvolvimento e manutenção de todos os órgãos e funções. Por exemplo, ajudam o corpo a usar energia e reter calor; fazem cérebro, coração, músculos e outros órgãos trabalhar devidamente.

“A tiroide trabalha em conjunto com a hipófise (glândula situada no cérebro), num processo de feedback”, ensina Vieira.

Simplificadamente, funciona do seguinte modo: a hipófise fabrica o hormônio TSH (hormônio estimulante da tiroide), que é lançado na corrente sanguínea, de onde vai diretamente para a tiroide, levando-a a produzir hormônios tiroidianos; esses, por sua vez, agem em seguida na hipófise, controlando a quantidade de secreção de TSH, que, de novo, estimula a tiróide a fabricar seus hormônios.

E, assim, continuadamente. Se, por qualquer razão, os hormônios tiroidianos caem ou sobem um pouquinho na circulação, o organismo se defende. No ato, a hipófise aumenta ou diminui a produção de TSH. Por isso, sempre que se quer saber como está funcionando a tiroide, tem que se “consultar” primeiro a hipófise, local mais sensível à ação dos hormônios tiroidianos. A dosagem do TSH no sangue fornece a informação.

“É como se a hipófise fosse o motorista; a tiroide, o motor do carro; os hormônios tiroidianos, a velocidade; e o TSH, o acelerador”, compara Vieira.

No hipotiroidismo, especificamente, a velocidade se reduz. O motorista pisa, então, no acelerador na tentativa de fazer com que o carro ande mais e atinja a velocidade de cruzeiro. A princípio, ele consegue, ainda que à custa de esforço maior do motor.

“Nessa fase, apenas o TSH sobe; a tiroide mantém a produção praticamente normal e a pessoa não sente nada”, explica Vieira. Mas, com a evolução da doença, não há acelerador que dê jeito. A atividade da tiroide cai, o nível dos hormônios tiroidianos baixa muito no sangue e o metabolismo do organismo todo diminui. É o hipotiroidismo.

TIROIDITE, CAUSA FREQUENTE

Má-formação da glândula, radioterapia ou cirurgia no pescoço e uso de certos medicamentos, como amiodarona (para angina e arritmia cardíaca), lítio (antipsicótico), fenilbutazona (antiinflamatório) e sertalina (antidepressivo), podem ser a causa.

Mas, em 90% dos casos, é a tiroidite de Hashimoto, doença auto-imune que acomete mais o sexo feminino — principalmente após os 40 anos: o sistema imunológico não reconhece a tiroide como parte do corpo e a ataca, inflamando-a ou destruindo-a progressivamente.

“A tiroidite resulta da interação entre predisposição genética e fatores ambientais”, informa Romaldini.

Ou seja, é preciso nascer com o gene responsável pela tiroidite e se expor aos fatores desencadeantes, que a ciência tenta desvendar. Provavelmente fatores hormonais influenciam, já que, com freqüência, ela começa na gravidez, após o parto ou na menopausa. Iodo demais também torna a tiroide suscetível a doença auto-imune nas pessoas predispostas.

Existente principalmente em peixes e frutos de mar, o iodo é a matéria-prima básica para a tiróide fabricar hormônios. Na carência do nutriente, ela não trabalha direito. Em situação extrema, o adulto tem bócio e a criança, deficiência mental. Não é à toa que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda universalmente adicioná-lo ao sal de cozinha, pois o iodo é raro na natureza. A dose indicada é 20 a 60 miligramas de iodo por quilo de sal.

No Brasil, de 1998 a 2003, se colocaram de 40 a 100 mg/kg. Trabalho realizado na época com 2.160 crianças de várias regiões constatou, por meio de exame na urina, que 69% estavam ingerindo acima de 300 microgramas de iodo/dia, quando o recomendado pela OMS é de 100 a 300 microgramas/dia. Foi um sinal vermelho, mas hoje já está no verde. Nenhuma criança tinha alteração da função da tiróide.

TUDO EM MARCHA LENTA

Independentemente da causa, a redução dos hormônios tiroidianos no sangue leva aos poucos o organismo inteiro a “andar” em marcha lenta.

Eis o que pode provocar na pessoa afetada:

* Cansaço, desânimo, com fraqueza.

* Lerdeza para reagir às situações do cotidiano.

* Raciocínio moroso, concentração difícil e memória ruim.

* Sonolência durante o dia.

* Dores nas juntas.

* Sensação de frio quando as outras pessoas sentem calor.

* Pálpebras e rosto inchados ao amanhecer.

* Cabelos ressecados, quebradiços, que caem mais do que o habitual.

* Unhas quebradiças.

* Pele muito ressecada e grossa.

* Prisão de ventre.

* Irritação.

* Pele amarelada ou alaranjada.

* Alteração na menstruação, principalmente com aumento do

sangramento.

* Surgimento ou agravamento da depressão.

* Aumento da taxa de colesterol.

* Diminuição do apetite.

* Ganho de peso ou dificuldade de perdê-lo.

* Voz rouca.

* Aumento do tamanho da língua.

CLÁSSICO OU SUBCLÍNICO?

“Hoje, raramente atendemos hipotiroideo com tudo isso junto”, salienta Romaldini. É o hipotiroidismo clássico, ou manifesto. Usualmente, o diagnóstico é feito numa fase mais precoce, e o paciente apresenta apenas alguns dos sintomas acima, que, aliás, são comuns a diversas condições, como anemia, depressão, stress e menopausa.

Já o hipotiroidismo subclínico é, em geral, um achado laboratorial. As sociedades de ginecologia e endocrinologia preconizam o TSH para mulheres após os 40 anos, os médicos solicitam-no e o resultado dá entre 4,5 a 10 miliunidades/litro. Ou a pessoa refere cansaço que não consegue explicar direito, o médico pede o teste e o resultado vem também nesse intervalo.

O TSH, vale relembrar, é o exame para saber como a tiroide está funcionando. O normal é ter de 0,3 a 4,5 miliunidades de TSH por litro de sangue. Acima de 10, considera-se hipotiroidismo. De 4,5 a 10 miliunidades é a faixa do hipotiroidismo subclínico.

Justamente a que, neste momento, intriga médicos aqui e no exterior, que se perguntam: será essa ligeira elevação já a doença? Será que ela piora a qualidade de vida? Será que esse cansaço vago decorre de stress ou já é um sintoma da disfunção mínima da tiroide? Pesquisas em andamento vão dar resposta a essas questões nos próximos anos.

TSH, EXAME-CHAVE

O diagnóstico de hipotiroidismo é feito através de dosagens hormonais. Na maioria das vezes basta o TSH. Para facilitar a vida, pode-se dosar no mesmo dia o T4 livre.

Mas o TSH é o exame-chave. Seu nível aumenta ou diminui 100 vezes a cada mínima mudança do hormônio T4, portanto é o primeiro a detectar qualquer alteração de função da tiróide.

“Nos resultados normais, pode-se parar por aí”, assegura Vieira. Nos alterados, devem ser feitos mais dois testes:

1) T4 livre, particularmente útil no diagnóstico do hipotiroidismo subclínico. O T4 livre normal combinado a TSH pouco elevado indica disfunção mínima da tiroide.

2) Anticorpos antitiroide, para identificar a causa.

Resultado positivo é forte indício de tiroidite de Hashimoto, o que significa sete vezes mais risco de o hipotiroidismo progredir. Logo, esse exame pesa bastante na decisão de tratar.

ACIMA DE 10, MEDICAR

É consenso entre os especialistas: pessoas com TSH acima de 10 devem ser tratadas. Objetivo: aliviar e/ou evitar sintomas do hipotiroidismo, e principalmente prevenir suas consequências cardiovasculares e psiquiátricas.

“O hipotiroidismo está associado a aumento de colesterol, favorecendo aterosclerose e infarto do miocárdio”, justifica Romaldini. “Também pode alterar o humor, contribuindo para a depressão.”

A terapia consiste em tomar diariamente, e para o restante da vida, comprimidos de levotiroxina (há várias marcas comercializadas no Brasil). É hormônio T4 sintético. Não cura o hipotiroidismo, apenas substitui o que a tiróide doente não está produzindo em quantidade suficiente. A melhora dos sintomas é lenta, podendo levar meses se eles forem intensos.

OBSERVAR VERSUS TRATAR

Já o tratamento do hipotiroidismo subclínico é controverso. Alguns médicos tratam toda pessoa com 4,5 de TSH. Já a conduta do Ambulatório de Tiroide da Unifesp é não tratar paciente com TSH entre 4,5 e10, salvo se tiver queixa importante ou fator de risco associado. E, a cada seis meses, o paciente passa por nova avaliação. Se alterar o TSH ou o quadro clínico, inicia-se o tratamento.

Ou seja, deve-se acompanhar e agir na hora certa em cada caso. “O motivo não é econômico”, frisa Gilberto Vieira. “É para evitar a medicalização desnecessária.”

Na verdade, são várias as razões contra o tratamento indiscriminado de pessoas com TSH pouco elevado:

1) O tratamento precoce não previne a destruição da tiróide, pois não age na causa. A doença propriamente dita continua evoluindo. É uma terapia substitutiva, tal como a insulina para diabéticos.

2) Parte dos pacientes tem elevação circunstancial do nível de TSH, normalizando naturalmente depois.

3) A doença tem evolução lenta. Dos pacientes com hipotiroidismo subclínico, 2% a 5% por ano progredirão para o hipotiroidismo manifesto. A alguns isso acontecerá no ano seguinte. A outros, 10, 15 ou 20 anos depois. Logo, tem gente que tomará remédio por tempo prolongado sem precisar.

4) Avaliação das principais pesquisas feitas no mundo sobre hipotiroidismo subclínico concluiu recentemente que não há evidências científicas suficientes para recomendar o seu tratamento de rotina.

5) O tratamento pode causar hipertiroidismo. E hipertiroidismo provoca fibrilação atrial (batimentos anormais do ritmo cardíaco), o que ocasiona infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral, além de levar à osteoporose.

“É quase impossível manter os hormônios tiroidianos em níveis adequados no sangue quando o TSH está em 4, 5 ou 6”, alerta Romaldini. “Por isso, em pacientes com 4 a 8 de TSH, é preferível acompanhar em vez de tratar, a menos que ele tenha fator de risco associado, como aumento do colesterol total e da fração LDL (o ‘mau’ colesterol), angina, doença do pânico ou depressão que não melhora com antidepressivos, diminuição de memória e de concentração.”

A propósito, muitíssima atenção: “A grávida hipotiroidea, mesmo subclínica, precisa ser sempre tratada”, avisa Vieira. A tiroide do feto só começa a funcionar entre a 12ª a 15ª semana de gestação, fase em que depende exclusivamente dos hormônios tiroidianos passados pela mãe. Aí, o hipotiroidismo materno pode afetar o cérebro do bebê, comprometendo o seu desenvolvimento neuropsicomotor.

PARTICIPE DA DECISÃO

Provavelmente a esta altura, você deve estar se perguntando: afinal, quem está sujeito a ter hipotiroidismo?

Certamente têm mais risco as pessoas com história familiar de doença tiroidiana, quem tem mais de 60 anos e as mulheres. “Se sentir cansaço, desânimo ou depressão que não consegue explicar direito, consulte o seu médico”, orienta Romaldini. “Pode ser que não seja stress ou excesso de trabalho, mas hipotiroidismo.”

Se porventura o TSH der pouco alterado, lembre-se de que cada caso é rigorosamente um caso. Participe da decisão de iniciar ou não a medicação de imediato. O tratamento é para a vida toda.

“Tem muita gente sendo rotulada de hipotiroidea desnecessária e equivocadamente”, adverte Vieira. “Está havendo excesso de diagnóstico e de tratamento. Por trás, está a pressão dos laboratórios farmacêuticos para vender mais hormônio tiroidiano sintético.”

Cuidado, portanto. Qualquer opção exige acompanhamento periódico, pois a tiróide muda. O hipotirodismo, além de doença do momento, é um dos negócios da hora.

* PS1: A informação de que hipotiroidismo não causa obesidade consta do livro Saúde — A Hora é agora, do qual sou coautora. O professor Milton de Arruda Martins, titular de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da USP, e o doutor Mario Ferreira Júnior, responsável pelo Centro de Promoção da Saúde do Hospital das Clínicas de São Paulo, são os outros coautores. Entrevistei 70 profissionais de saúde entrevistados, principalmente do HC-FMUSP, para fazer este livro.

* PS2. O doutor Gilberto Vieira, da Unifesp, é corinthiano. Roxo
Fonte: Blog do Azenha
Postado Por Ernesto Albuquerque

MUITO ALÉM DO CIDADÃO KANE: GLOBO, DITADURA E GOLPE

fevereiro 14th, 2011 by claudioadmin

Clássico das videotecas nas faculdades de jornalismo e hit no Youtube, o polêmico documentário “Além do cidadão Kane” (de 1993) será exibido pela primeira vez na TV aberta brasilera em 2011, pela Rede Record, 17 anos após sua estreia no exterior.

A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da emissora, que não quis precisar a data exata da veiculação. Comprado em 2009, o documentário ainda não foi exibido porque a Record temia ser processada pelo uso de imagens da programação da Globo presentes no filme.

O documentário aborda o envolvimento da Globo:

– com a ditadura no Brasil, desde o início com o grupo Time-Life;
– no escândalo PROCONSULT (fraude na eleição de Leonel Brizola ao governo do Rio de Janeiro em 1982);
– a perseguição à políticos e artistas críticos à ditadura e à própria Globo;
– a tentativa de abafar os comícios das “Diretas jà”;
– a edição manipulada do debate de Lula e Collor em 1989, favorecendo o Collor;
– várias outras manipulações para agradar os amigos que estavam no poder e demonizar os adversários, tanto políticos como dos interesses empresariais;
– etc;

Tem depoimentos de Lula (antes de chegar a presidência), Leonel Brizola, Chico Buarque, etc.

Onde assistir na internet:

Google Vídeo (copia em parte única de 93 minutos): http://goo.gl/54jN

You tube (dividido em 4 partes):
Parte 1: http://goo.gl/lZU0u
Parte 2: http://goo.gl/hmEkJ
Parte 3: http://goo.gl/2exwf
Parte 4: http://goo.gl/GxIsX

(Com informações do Jornal do Brasil)
Postado por Ernesto Albuquerque

ZECA PAGODINHO – ESPECIAL MTV

fevereiro 12th, 2011 by claudioadmin


Postado por Ernesto Albuquerque